Marta Ortigão Ramos faz trabalhos para igrejas, particulares, embaixadas e empresas, sendo que a sua experiência lhe oferece a vantagem de restaurar tanto a moldura como a pintura.
Desde cedo se dedica à pintura sobre diversos suportes e foi isso que acaba por levá-la ao restauro. Frequenta os primeiros anos do curso de Gestão de Empresas no ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, mas acaba por ir para o Brasil, onde continua a dedicar-se à pintura. Lá, frequenta dois cursos, o de Desenho à Vista, na Faculdade da Cidade e o de Pintura em Porcelana, no ateliê de Maria Cristina Tumudo, ambos no Rio de Janeiro. Quando regressa a Portugal, decide imediatamente dedicar-se ao restauro: começa por frequentar um curso financiado pela Comunidade Económica Europeia num Antiquário, em São Bento, e não para por aqui. Surge então a oportunidade de integrar a oficina Matos e Rosa, no Bairro Alto, convidada pelo mestre Mário Coelho. É aí que realmente aprende a fazer restauro, percebendo que cada peça exige uma abordagem única.
Na sequência da experiência com o mestre, vai para Florença fazer os cursos de Limpezas de Telas, de Douragem e de Reintegração Cromática no Palazzo Spinelli - Restauro ed Alta Formazione nei Beni Culturali. A Ocre chama-a para fazer restauro de pintura decorativa, numa encomenda da Câmara Municipal de Lisboa. Colabora com a Junqueira 220, executando trabalhos de restauro em vários palácios. Começa a ter mais clientes de forma direta e sente necessidade de abrir o seu próprio estúdio. Marta Ortigão Ramos faz trabalhos para igrejas, particulares, embaixadas e empresas, sendo que a sua experiência lhe oferece a vantagem de restaurar tanto a moldura como a pintura.
Em Florença faz os cursos de Limpezas de Telas, de Douragem e de Reintegração Cromática no Palazzo Spinelli - Restauro ed Alta Formazione nei Beni Culturali.
Como referência do seu trabalho menciona-se uma pintura de Pedro Alexandrino, pertencente à Igreja da Encarnação, em Lisboa; o papel de parede da antecâmara da sala do trono, no Palácio da Ajuda em Lisboa; uma escultura em madeira de São Gregório Magno, do século XVII; restauro das pinturas do teto da antiga sacristia da Igreja de Santa Catarina, Escola Josefa d’Óbidos, Lisboa. Para Marta Ortigão Ramos, é vital manter o ofício no centro da cidade: a comodidade para os clientes poderem visitar os trabalhos é indispensável, para lhes poder mostrar o que está a ser feito.