Padaria 24

No curso de Joalharia
aprendi a ser paciente.

Responsável:
Nininha Guimarães dos Santos

Morada:
Rua da Padaria, Nº 24
1100-389 Lisboa

Telefone:
+351 21 887 75 25

Site:
www.padaria24.com

Facebook:
@padaria24atelier

Instagram:
padaria24

E-mail:
info@padaria24.com

Áreas de Trabalho

Joalharia / Joalharia contemporânea

Maquinaria

Laminadoras / Carrinho de puxar fio / Rebarbadoras / Engenho de furar / Motor de mão / Motor de polir

Área

120 m2

Aberta desde

2001
Padaria 24 – Fotografias: Mariella Gentile

Achava que iria odiar a Joalharia, mas decide frequentar e adorou.

Nasce no Porto, onde trabalha durante cerca de dez anos no Ministério do Trabalho. Pede transferência para Lisboa e, quando sai do Ministério, trabalha durante algum tempo como gestora de uma cadeia de lojas de roupa, até que decide inscrever-se no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, de início nos cursos de Cerâmica, Gravura e Desenho. Achava que iria odiar a Joalharia, mas decide frequentar e adorou. No curso, estuda as técnicas através da sua execução, aprende a ser paciente e desde 2000 que está formada em Joalharia. No mesmo ano, abre um espaço na Rua de São Julião, na Baixa Lisboeta, para onde convida uma amiga e desde aí as colaborações foram crescendo. Em 2002 o ateliê muda-se para a Rua da Padaria, que lhe veio a dar nome.

O ateliê Padaria 24 é um espaço artístico, no centro de Lisboa, em plena Baixa Pombalina.

O ateliê Padaria 24 é um espaço artístico, no centro de Lisboa, em plena Baixa Pombalina. É um ateliê onde se procura um trabalho personalizado, centrado nos inúmeros processos, formas, materiais e conceitos da joalharia contemporânea. É representado por três artistas — Nininha Guimarães dos Santos, Rita Faustino e Inês Nunes — que respondem aos desafios das encomendas personalizadas, desde a transformação de novas peças à criação de diferentes linguagens de autor, veiculadas nas peças que criam. No processo criativo livre, o trabalho no ateliê assume uma componente totalmente experimental.

O seu objetivo é fazer peças a preços acessíveis, de modo a que toda a gente possa ter acesso aos seus produtos. Não trabalha à consignação para lojas. Os seus clientes têm idades entre os dez e os noventa anos: chegam diretamente ao ateliê quer para fazer encomendas quer para fazer pequenas compras.

O seu objetivo é fazer peças a preços acessíveis, de modo a que toda a gente possa ter acesso aos seus produtos.

Considera essencial que um ateliê aberto com venda ao público esteja no centro da cidade, por um lado para estar próximo dos clientes, mas também porque o ofício depende de uma rede de outros ofícios instalada na Baixa, formada nomeadamente por gravadores, cravadores, vendedores de pedras, douradores, etc. As oficinas começaram por ser todas na Rua do Ouro e da Prata e algumas pessoas mantiveram a tradição. Um ateliê com vocação comercial tem de estar no centro. Mas há vários registos, há quem se mantenha num registo mais conceptual e isso só é possível com segundos empregos.

Nininha Guimarães, a responsável pelo ateliê, vê um crescente interesse na aprendizagem deste ofício: abriram mais escolas e há alunos a formarem-se com ideias extraordinárias. Inclusivamente já recebeu no ateliê duas estagiárias, da Escola António Arroio. Considera contudo que, em contexto profissional, porque um estagiário tem de ser muito bem acompanhado na articulação com os programas dos cursos, isso pode perturbar um pouco a produção dos ateliês. Este é um outro território de experimentação.