Alexandra Corte-Real Jewellery

O trabalho não é do conhecimento comum,
tem algo de alquímico.

Nome da oficina:
Alexandra Corte-Real Jewellery

Responsável:
Alexandra Corte-Real

Morada:
Travessa do Marta Pinto, Nº 14
1300-390 Lisboa

Telefone:
+351 21 362 30 55

Site:
www.travessadaermida.com

E-mail:
alexandracortereal@travessadaermida.com

Áreas de Trabalho

Joalharia / Ourivesaria / Ouro

Maquinaria

Laminadoras / Banco de puxar fio / Engenho de furar / Motor de polir / Máquina de branqueamento / Máquina de ultrassons / Máquina de banhos / Máquina de agulhas / Motor de suspensão

Área

37 m2

Aberta desde

2011
Alexandra Corte-Real Jewellery – Fotografias: Mariella Gentile

Para Alexandra Corte-Real, a Joalharia e a Matemática não estão dissociadas.

Licenciou-se em Matemática Aplicada, pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e em Matemática Pura pela Universidade Lusófona, em Lisboa. Para Alexandra Corte-Real, a Joalharia e a Matemática não estão dissociadas: o lado da Matemática e do raciocínio relaciona-se com o lado mais mecânico da Joalharia, que implica igualmente um raciocínio a nível sobretudo da ergonomia e da escala, pois, quando se reduz muito a escala de um objeto, surgem dificuldades nos detalhes. A sua formação inicial continua, portanto, a servir o seu ofício atualmente, as suas noções de geometria e de cálculo, permitem-lhe antecipar a construção das peças. Depois de lecionar na sua área de formação durante três anos, em 2002 inscreve-se na escola de Joalharia Contacto Direto e começa a desenvolver os seus primeiros trabalhos, tendo estado representada em exposições em Portugal e no estrangeiro.

A sua formação inicial continua a servir o seu ofício, as suas noções de geometria e de cálculo permitem-lhe antecipar a construção das peças.

Em 2011 abre a sua primeira oficina integrada no Projeto Travessa da Ermida, composto por três polos: uma capela do século XVIII, a Ermida de Nossa Senhora da Conceição, que, após longos anos de abandono, funciona atualmente como espaço de exposições de arte contemporânea; a Enoteca de Belém, local dedicado à experimentação e ao encontro de pessoas e sabores que aposta na divulgação da cultura vinícola e gastronómica nacional e a oficina de Joalharia de Alexandra Corte-Real. Entre os trabalhos que mais gostou de fazer relembra um conjunto de peças realizadas a partir de desenhos de Eduardo Nery, trabalho que intitulou Linhas Paralelas.

Na sua oficina, em Belém, qualquer pessoa que entra pode vê-la a trabalhar e não apenas a vender um produto.

Os seus clientes são atualmente sobretudo clientes de porta, fundamentalmente estrangeiros, embora note que aos poucos vai conquistando mais clientes portugueses, que se fidelizam. Para Alexandra Corte-Real, fora de Lisboa o ofício não tem qualquer hipótese. Na sua oficina, em Belém, qualquer pessoa que entra pode vê-la a trabalhar e não apenas a vender um produto. Isto é um factor essencial, pois as pessoas podem ter o contacto direto com o trabalho em si, que não é do conhecimento comum e tem algo de alquímico.