Responsável:
António Reis
Morada:
Rua Diogo do Couto, Nº 6 B
1100-196 Lisboa
Telefone:
+351 96 500 98 56
E-mail:
amdreis@iol.pt
Ainda hoje trabalho com os
clientes com quem comecei.
Responsável:
António Reis
Morada:
Rua Diogo do Couto, Nº 6 B
1100-196 Lisboa
Telefone:
+351 96 500 98 56
E-mail:
amdreis@iol.pt
Faz todo o tipo de reclames, desde desenhos, letras, chapas, estruturas metálicas ou em acrílico, caixas de luz e os próprios néons.
Começa como eletricista aos catorze anos, quando veio para Lisboa, chegando a oficial eletricista, na casa Bisgás, que ficava na Rua Washington. Em 1974, quando regressa do Ultramar, vai trabalhar como eletricista para a casa de reclames LA Simões Júnior e, dois anos decorridos, chega a eletricista principal. Aí fica nove anos, após o que abriu a sua própria oficina com um colega. Ainda hoje mantém os clientes com quem começou. Trabalha essencialmente para as lojas da Baixa, sobretudo marisqueiras e lojas de roupa, mas também fabrica néons para outras empresas de reclames e particulares. Faz todo o tipo de reclames, desde desenhos, letras, chapas, estruturas metálicas ou em acrílico, caixas de luz e os próprios néons. Continua também a fazer recuperação de néons antigos. Trabalha diretamente com os clientes, visitando os espaços, de forma a dar a melhor resposta às encomendas.
Este é um trabalho especializado que envolve muita gente, desde vidreiros, funileiros, serralheiros, pintores, etc.
Este é um trabalho especializado que envolve muita gente, desde vidreiros, funileiros, serralheiros, pintores, etc., mas essas profissões estão hoje em vias de extinção. As casas para onde fez os maiores trabalhos foram a Vinalda, com lojas no Porto, em Lisboa e no Algarve, a Loja O Balão, a Camisaria Moderna, entre outras. Antigamente os seus clientes eram sobretudo as lojas, com publicidade na rua, mas hoje em dia, porque o néon está na moda, responde a encomendas de artistas, donos de bares ou pessoas que querem ter um néon em casa. O pintor e grafiteiro VHILS (Alexandre Farto) é seu cliente.
Havia muitas empresas de néons, mas hoje, em Lisboa, é o único a fazer este trabalho.
Havia muitas empresas de néon, mas hoje, em Lisboa, é o único a fazer este trabalho. António Reis lamenta a ausência de pessoas que queiram aprender o ofício: a execução do néon necessita de anos de prática e as pessoas desinteressam-se devido ao tempo que é necessário investir para se atingir um certo grau de perfeição. Sempre viveu e trabalhou na freguesia de São Vicente e acha importante que o ofício se mantenha no centro da cidade, o que possibilita que os clientes visitem a oficina.