Responsáveis:
Elisabete Silva e Dina Nunes
Morada:
Calçadinha da Figueira, Nº 23
1100-239 Lisboa
Telefone:
+351 21 886 24 44
A cerâmica e o azulejo são dois
dos ex-libris da cidade de Lisboa.
Responsáveis:
Elisabete Silva e Dina Nunes
Morada:
Calçadinha da Figueira, Nº 23
1100-239 Lisboa
Telefone:
+351 21 886 24 44
Muitas fábricas de cerâmica fecharam e as pessoas estão a continuar individualmente.
Elisabete Silva fez o curso profissional da Escola Secundária António Arroio e prosseguiu estudos na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde completou o curso de Artes Plásticas, variante de Pintura e Escultura, tendo posteriormente lecionado as disciplinas de desenho e trabalhos manuais no ciclo preparatório. Como nem sempre tinha colocação, e porque a sua especialização era em azulejo, montou ateliê, primeiro em casa e depois com o marido, já em Alfama. Foi nessa altura que começou a fazer cerâmica e pintura de cerâmica. Em 2004 muda-se para o ateliê onde se encontra atualmente. Trabalhava na altura para as lojas dos museus como o Museu do Fado, o Museu do Governador, a loja do Castelo de São Jorge, do Turismo de Lisboa, entre outras.
É importante hoje tentar manter alguns dos ofícios que existiam, sob pena da cidade se deixar descaracterizar definitivamente.
Dina Nunes, fez o curso de Artes Cénicas no CENDREV, Teatro Garcia de Resende, em Évora tendo começado por trabalhar como atriz e em cenografia e adereços, para várias companhias em todo o país, até que decidiu juntar-se à irmã, na pintura de cerâmica. Desde 1990 que trabalham em cerâmica fizeram diversos painéis por encomenda de particulares, nomeadamente um painel sobre a Música para a Holanda e um painel sobre Lisboa para a Argentina. Entre os seus trabalhos mais relevantes estão também as maquetes dos pátios de Lisboa e esculturas em cerâmica. Os seus clientes são sobretudo particulares a nível internacional e clientes de loja, mas também instituições. Alfama é o bairro de eleição desde os tempos de estudante. Para Elisabete Silva e Dina Nunes, a cerâmica e o azulejo são dois dos ex-libris da cidade de Lisboa. Muitas fábricas de cerâmica fecharam e as pessoas estão a continuar individualmente. E, se antigamente as cidades se organizavam em torno de zonas onde os ofícios se concentravam, é importante hoje tentar manter alguns dos ofícios que existiam, sob pena da cidade se deixar descaracterizar definitivamente.