Sempre tive uma paixão pela madeira.
Áreas de Trabalho
Carpintaria / Carpintaria de bancada / Carpintaria mecânica / Conservação e restauro de mobiliário / Mobiliário por encomenda / Reciclagem / Reprodução de mobiliário antigo / Restauro
Maquinaria
Garlopa desengrossadeira / Serra de fita / Serra de bancada / Serra de esquadrias / Engenho de furar / Torno de madeiras / Aspirador industrial
Área
80 m2
Aberta desde
1987
A oficina existe desde 1987 e situa-se no interior de um palácio que pertencia ao Marquês de Pombal.
Sempre teve uma paixão pela madeira e, ao terminar o 12º ano, soube que nesse ano a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva ia abrir o Instituto de Artes e Ofícios (IAO) com oficinas da Arte de Trabalhar Madeiras, e aulas de marcenaria, embutidos, talha, entre outros. Inscreve-se no IADE - Instituto de Arte, Design e Empresa, no curso de Design Industrial, e o curso do IAO decorre em regime pós-laboral. Assim, em três anos, faz os dois cursos. Quando acaba, vai trabalhar com um mestre da Fundação, onde leva a cabo um estágio profissional. Mais tarde faz uma sociedade com dois colegas da Fundação, abrindo uma oficina que mantém até hoje, embora neste momento esteja sozinho. A oficina existe desde 1987 e situa-se no interior de um palácio que pertencia ao Marquês de Pombal.
Considera determinante que o ofício se mantenha no centro da cidade: o cliente pode vir à oficina, trazer ou ver as peças.
Entre os trabalhos de referência que realizou estão diversas peças de mobiliário pertencentes a museus, vários contadores dos séculos XVII e XVIII; uma caixa de relógio assinada "André Charles Boulle"; uma "Burra” (arca em madeira e metal, Tribunal de Contas); um recetáculo de porta-caixa de correspondência (Tribunal de contas); uma cómoda com carranca do século XVIII e um cadeirão em pau santo estilo D. José, dito do Marquês de Pombal (Tribunal de Contas). Os seus clientes vão desde a Santa Casa da Misericórdia, o Estado, antiquários e, sobretudo, particulares. Considera determinante que o ofício se mantenha no centro da cidade: o cliente pode vir à oficina, trazer ou ver as peças. Além disso, como é um ofício que está a desaparecer, quanto mais visível for melhor. Neste momento está na eminência de ter de sair do Palácio porque o seu contrato de arrendamento não irá ser renovado. As opções economicamente viáveis levam-no para oficinas fora de Lisboa.