Portal de São Domingos

A Portal de São Domingos desenvolve a sua atividade no âmbito da Conservação e Restauro, Alta Marcenaria e transporte especializado de obras de arte e antiguidades.

Pedro Salvador completa o Curso de Tecnologia em Restauro no Instituto Politécnico de Tomar e frequenta uma especialização em Peritagem em Arte, na Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, em Lisboa, seguida de um estágio profissional no Instituto José de Figueiredo. Desde então não tem parado. Começa a trabalhar para o antiquário Pedro Castro, enquanto decorria a especialização, altura em que conhece Pedro Alexandre, com quem partilha a empresa desde 2001: a Portal de São Domingos. Instalam-se primeiro em Benfica e em 2016 mudam para Campolide, para uma oficina maior.

A Portal de São Domingos desenvolve a sua atividade no âmbito da Conservação e Restauro, Alta Marcenaria e transporte especializado de obras de arte e antiguidades. Os trabalhos desenvolvidos tocam as áreas da Conservação e Restauro de Mobiliário, da Pintura, da Talha, dos embutidos, da Arte Sacra e imaginária, dos Metais, do Vidro, da Faiança, da Porcelana, do Design e da Arte Contemporânea. Entre os seus trabalhos mais relevantes estão: o restauro do mobiliário do Salão Nobre do Palácio da Pena, em Sintra, e a produção de uma caixa de luz para um vitral de Almada Negreiros, em exibição no Museu da Assembleia da República. Os seus clientes vão desde particulares a instituições públicas e privadas. Fazem manutenção de hotéis, como é o caso do Hotel Britannia, e trabalham para a Parques de Sintra e para o Museu da Presidência.

Entre os seus trabalhos mais relevantes estão: o restauro do mobiliário do Salão Nobre do Palácio da Pena, em Sintra, e a produção de uma caixa de luz para um vitral de Almada Negreiros, em exibição no Museu da Assembleia da República.

Não querem sair do centro de Lisboa. A lógica de bairro permite que várias pessoas passem diariamente pelo ateliê, sendo a proximidade um fator muito importante para que o ofício possa manter-se no centro da cidade.

Verificam que há um interesse crescente pela Marcenaria. No entanto, o enquadramento do ofício é o seguinte: a industrialização roubou muito trabalho à Marcenaria e o Restauro não é muito valorizado, porque não há uma cultura de manutenção do Património. Por outro lado, as empresas de construção civil tornaram-se concorrentes das oficinas de Carpintaria e de Marcenaria.