Volta - Oficina Criativa

Cresci numa família onde se fazia crochet,
bordados, cerâmica, tecelagem e carpintaria.

Responsável:
Rita Daniel Rodrigues

Morada:
LX Factory
Rua Rodrigues Faria, Nº 103
Edifício I – Piso 1, Espaço 1.17.A
1300-501 Lisboa

Telefone:
+351 93 282 64 02

Site:
www.volta-oc.pt

Facebook:
@voltaoficinacriativa

Instagram:
voltaoficinacriativa

E-mail:
hello@volta-oc.pt

Áreas de Trabalho

Autocolantes / Cartazes / Casamentos / Cerâmica / Decoração / Edições / Encadernação / Formação / Impressão em papel / Impressão em planos / Impressão em serigrafia / Impressão em tecido / Lettering / Mobiliário por encomenda / Olaria / Papel / Serigrafia

Maquinaria

Serra de mesa / Serra de esquadria / Serra vertical (mini) / Tupia / Serra de fita / Lixadeira de disco / Braço de precisão / Goivas / Formões / Grosas e limas / Forno 80 litros (1300 temp.) / Prensas de encadernação / Guilhotina / Máquina de cantear / Prensa de abertura de telas / Carrossel de quatro cores / Secador Flash intermédio / Pistola de calor

Área

120 m2

Aberta desde

2016
Volta - Oficina Criativa – Fotografias: Mariella Gentile

O Volta é um ateliê aberto que promove o contacto com o trabalho manual, da serigrafia à marcenaria, da encadernação ao têxtil, a par com uma aposta na formação.

Rita Daniel Rodrigues cresce numa família onde se fazia crochet, bordados, cerâmica, tecelagem e carpintaria. Depois de concluir um mestrado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, procura uma experiência de vida e de trabalho fora de Portugal: começa por São Paulo, está três anos em Barcelona e três em Zurique, onde trabalha em ateliês de arquitetura. Sempre partilhou com Gonçalo Almeida um interesse pelos ofícios tradicionais, ele com interesse específico na área das madeiras e ela na área de impressão manual. O gosto por estas artes e ofícios torna-se mais concreto, evolui para uma via profissionalizante e dá forma a uma oficina partilhada, um espaço que possa ser partilhado por todos.

Este espaço pode ser utilizado de duas formas: alugado à hora ou apenas sendo membro.

Em 2015, ambos emigrados na Suíça, começam a pensar nesta ideia mais formalmente e, quando perceberam que podem candidatar-se ao VEM – Valorização do Empreendedorismo Emigrante, um programa governamental organizado pelo Alto Comissariado das Migrações, cujo objetivo era apoiar projetos de criação do próprio posto de trabalho, ou empresa, por parte de emigrantes com intenção de regressar a Portugal. Assim, nasce o Volta, um ateliê aberto que promove o contacto com o trabalho manual, da serigrafia à marcenaria, da encadernação ao têxtil, a par com uma aposta na formação. Este espaço pode ser utilizado de duas formas: alugado à hora ou apenas sendo membro. O Volta permite assim que o hobby que é desenvolvido em casa tenha agora lugar num espaço comum, com todas as ferramentas, máquinas e equipamentos necessários à disposição. A zona que lhes pareceu ideal para o projeto foi a LX Factory porque tem um caráter industrial e de oficina, pode estar aberta a qualquer hora e onde é possível fazer barulho. A localização dá um enquadramento perfeito ao projeto, até pela sua integração numa comunidade criativa muito ativa.

A localização dá um enquadramento perfeito ao projeto, até pela sua integração numa comunidade criativa muito ativa.

Dos trabalhos mais relevantes que foram realizados no Volta, são exemplo uns móveis de apoio para lavatório para o restaurante O Reserva, em Lisboa; embalagens com aplicação do logótipo em serigrafia para a marca Preta; e ferramentas para as atividades que têm, como por exemplo um tear vertical e uma roda de oleiro.

Os seus clientes vão desde designers gráficos, ilustradores, arquitetos e outros profissionais de áreas criativas como ao público em geral. Os seus formandos, com idades dos 25 aos 80 anos, procuram aprendizagens nas diversas áreas disponíveis. Para Rita, que faz a coordenação e curadoria da programação do Volta, bem como a produção da área de marcenaria e serigrafia, tanto há um desenvolvimento intenso das tecnologias digitais, como há o retorno a estas técnicas tradicionais pelo desejo de saber de onde vêm e de perceber como são feitas. São valores que têm vindo a implementar-se nos últimos anos, um fator que ajuda a que estas técnicas ganhem sentido e tenham procura.