Responsável:
Sofia Magalhães
Morada:
Páteo do Tejolo, Nº 28 – R/C Dtº
1250-301 Lisboa
Telefone:
+351 21 395 21 35
Site:
www.patiodotejolo.tumblr.com
E-mail:
souddy@gmail.com
O trabalho em cerâmica devolve-me
qualquer coisa de realmente humano.
Responsável:
Sofia Magalhães
Morada:
Páteo do Tejolo, Nº 28 – R/C Dtº
1250-301 Lisboa
Telefone:
+351 21 395 21 35
Site:
www.patiodotejolo.tumblr.com
E-mail:
souddy@gmail.com
Nada indicava que iria interessar-se por Cerâmica: faz o curso de cravo na Escola de Música do Conservatório Nacional, de Lisboa mas no liceu inscreve-se em Letras. Ambas as áreas continuaram a fazer parte do seu dia a dia, mas a curiosidade leva-a para o barro e para a terra. Começa por fazer experiências em casa e, em 2004, quando termina o liceu, decide frequentar o curso de cerâmica do Ar.Co – Centro de Comunicação Visual de Lisboa. Entre os seus trabalhos mais relevantes refere um trabalho de colagem, com cerâmica e fotografia, intitulado Retratos, apresentado no Arquivo Municipal de Lisboa. É um trabalho basilar no seu percurso, no qual está envolvida durante três anos, definidor da sua técnica e da sua prática ainda hoje — pois, nesse trabalho, utiliza altos e baixos relevos, revelações e fotografia. Recorda também uns flip books onde utiliza a Cerâmica como ilustração, com cenários criados e desenhados numa espécie de cerâmica animada. Trabalha, sobretudo, em miniaturas, pois interessa-lhe esse nível de escala e gosta de se dedicar a cada projeto.
Trabalha sobretudo em miniaturas, pois interessa-lhe esse nível de escala e gosta de se dedicar a cada projeto.
Tem um ateliê no centro da cidade, em pleno Príncipe Real, por um acaso bafejado pela sorte: procurava um ateliê e uma casa e, depois de várias visitas e de quase se ter mudado para Almada, encontra o espaço onde se encontra até hoje.
A Sofia Magalhães interessa-lhe a forma como vende as suas peças, o facto de os clientes poderem visitar o ateliê e acompanhar o todo o processo de manufatura. Os clientes são, na sua maioria, particulares e chegam ao ateliê por boca a boca ou através do site. Assim, a centralidade do ateliê/oficina é, para si, uma questão essencial.
Interessa-lhe a forma como vende as suas peças, o facto de os clientes poderem visitar o ateliê e acompanhar o todo o processo de manufatura.
Considera que há cada vez mais procura de cursos e workshops de Cerâmica. Há quinze anos, quando estava a estudar, o curso de Cerâmica era frequentado por três, quatro alunos, hoje, uma turma tem cerca de vinte alunos. Sente-se que há uma vontade crescente de trabalhar manualmente. Considera, ainda que há uma concretude no trabalho com a terra que nos pacifica como seres humanos.