Carlos Tomaz

Trabalha há trinta anos para o Hotel Tivoli, tendo restaurado sofás, bergeres, cadeiras e até mobiliário.

Tinha dezasseis anos quando procurou um trabalho dentro do ramo e entrou para a oficina do mestre Júlio Rocha. Aí fica durante dez anos, para depois abrir a sua própria oficina, na Rua de São Lázaro: passava à porta desta oficina todos os dias. Tinha acabado de sair da tropa e propôs um trespasse ao antigo dono. É aqui que acaba por trabalhar ao longo de quarenta anos. Trabalha há trinta anos para o Hotel Tivoli, tendo restaurado sofás, bergeres, cadeiras e até mobiliário. Também tem feito trabalhos para o Grémio Literário, desde a reparação até fazer tudo de novo, nomeadamente cortinados.

Considera essencial que este ofício, e outros, se mantenham no centro da cidade.

Trabalha ainda para vários outros hotéis, como o Real Parque, o Palácio de Seteais, Hotel Fénix, etc., como para instituições do Estado, empresas privadas e particulares. Considera essencial que este ofício, e outros, se mantenham no centro da cidade, e que é necessário combater o desaparecimento das oficinas bem como do comércio tradicional.