Pedro Seixas

Sempre me interessei pela recuperação
de peças históricas.

Nome da oficina:
Pedro Seixas Atelier

Responsável:
Pedro António Seixas Martins

Morada:
Rua da Bempostinha, Nº 40 A
1150-065 Lisboa

Telefone:
+351 96 333 04 48

Facebook:
@pedroseixas.atelier

E-mail:
seixas.martins@gmail.com

Áreas de Trabalho

Conservação e restauro de mobiliário / Dourador / Entalhador / Marcenaria / Marchetaria / Moldes / Pintura / Pintura decorativa / Talha / Torneiro

Maquinaria

Torno / Serra de mesa / Serra de fita

Área

200 m2

Aberta desde

2000
Pedro Seixas – Fotografias: Mariella Gentile

A monotonia do seu trabalho leva-o a encarar dedicar-se àquilo de que mais gostava, ao restauro de mobiliário.

Pedro Seixas completa o curso superior de Conservação e Restauro na Escola Superior de Conservação e Restauro, na Rua das Janelas Verdes, em Lisboa, que funcionava ao lado do Museu de Arte Antiga e é a primeira Escola de Restauro no contexto do ensino superior. Pertence à terceira leva de alunos dessa Escola, de 1992 a 1996. Tinha estudado na Escola Secundária António Arroio, em Lisboa e inicialmente pensava seguir Arquitetura. Ainda faz os exames de admissão à Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, mas o curso de Conservação e Restauro foi de facto uma oportunidade de conciliar o lado artístico com o trabalho de mãos. Após a conclusão do curso foi convidado a realizar um trabalho de recuperação no Chafariz do Largo do Rato. No âmbito do restauro de materiais pétreos, realizou para o Palácio da Ajuda um trabalho de conservação e restauro de duas cómodas francesas de barriga, marchetadas, historiadas com uma cena do quotidiano. Quando acabou o curso, acabou por trabalhar vários anos numa empresa, no contexto da qual colaborou no âmbito de Lisboa Capital da Cultura, ficando ligado a relevantes restauros como o do Mosteiro dos Jerónimos, o do Claustro de Belém, e também trabalhos em Coimbra, Évora, entre outras cidades.

Realiza trabalhos de restauro em palácios e em museus, nomeadamente no Palácio da Ajuda e no Palácio de Queluz e um grande trabalho de restauro para o Palácio Pousada de Estoi, em Faro.

No entanto, a monotonia do seu trabalho numa empresa leva-o a encarar dedicar-se àquilo de que mais gostava, ou seja, ao restauro de mobiliário, de que nunca se desligara completamente. Quando pensa em largar a empresa de restauro de pedra, arranja um ateliê em Lisboa com um colega. Nos vinte anos seguintes dedica-se ao restauro de mobiliário. Realiza, assim, trabalhos de restauro em Palácios e em Museus, nomeadamente no Palácio da Ajuda e no Palácio de Queluz. Realiza, também, um grande trabalho de restauro para o Palácio Pousada de Estoi, em Faro. Tem clientes privados e institucionais, alguns também procuram os seus serviços para a feitura de novas peças.

Considera que é benéfico que a oficina se situe no centro da cidade: o fator da proximidade torna-se determinante em relação ao tipo de clientela.