Porta 16

A Porta 16 é um ateliê multidisciplinar onde se cruza o trabalho de quatro pessoas com formação artística diversa: Ana Nascimento, do restauro, Rita Martins e Ana Salomé Arnedo, da cerâmica, e Maria João Filipe, da arquitetura.

Originalmente localizado no Nº 16, da Rua do Século, no Bairro Alto, o projeto Porta 16 é iniciado em 2007 por Ana Nascimento e Rita Martins. No início de 2009 mudam o ateliê para a zona de Alfama, onde se encontram atualmente. A Porta 16 é um ateliê multidisciplinar onde se cruza o trabalho de quatro pessoas com formação artística diversa: Ana Nascimento, do Restauro, Rita Martins e Ana Salomé Arnedo, da Cerâmica, e Maria João Filipe, da Arquitetura. Entre 1994 e 1997, Ana Nascimento faz o curso de Restauro do Património na Escola Profissional de Recuperação do Património, em Sintra, e começa logo a trabalhar: vai para a Oficina do Castelo na Cruz Quebrada, ligada a Susana Barros e a Vera Pereira, onde inicia o contacto com a Cerâmica, primeiro através do Restauro de Azulejo. Em 2007, Ana Nacimento conhece Rita Martins na Associação de Artesãos da Região de Lisboa, que se tem vindo a dedicar profissionalmente à cerâmica desde 2004 e juntas, decidem abrir a oficina da Porta 16. Maria João Filipe faz o curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Trabalha em diversos ateliês de Arquitetura e dá aulas de Geometria Descritiva e, em 2015, desiste da Arquitetura e junta-se à Porta 16, começando por fazer aguarelas, tendo já realizado algumas exposições. É depois disso que, motivada pelas colegas, começa a fazer pintura de cerâmica e de azulejos. Para Ana Salomé Arnedo, a cerâmica começa como um hobby na adolescência. Chega a tirar um curso de Som e Imagem da ESAD - Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha e depois dedica-se a tempo inteiro à Há Monstros Debaixo da Cama, uma marca que cria de peças em pasta de papel pintadas à mão. Ao procurar um local para trabalhar fora de casa que encontra a Porta 16. As quatro realizam peças únicas e originais, conjugando conhecimentos, materiais e técnicas mais tradicionais ou mais alternativas e explorando áreas, técnicas e matérias distintas tais como: a cerâmica, o restauro, a reciclagem, os têxteis, a madeira, a ilustração, a pasta de papel, etc.

Além dos trabalhos expostos, que estão à venda, o ateliê Porta 16 aceita encomendas: todos os trabalhos podem ser personalizados. 

Entre os seus trabalhos mais relevantes encontram-se a recuperação de um painel de azulejos no mercado de Setúbal; restauro dos painéis da loja da Benetton na Baixa; esculturas em massa de modelar; trabalhos realizados por encomenda para empresas; loiça utilitária e acessórios e painéis de azulejos figurativos (encomendas de particulares). Além dos trabalhos expostos que estão à venda, o ateliê Porta 16 aceita encomendas: todos os trabalhos podem ser personalizados. 

Atualmente, 98% dos seus clientes são turistas e os restantes são habitantes da cidade. Consideram ser de grande importância a centralidade da oficina porque os clientes gostam de poder observar os processos de produção. Esta zona da cidade permite que as pessoas que diariamente aqui passam, conheçam o ateliê. Aqui, a visibilidade é um fator estratégico.