Stolen Prints

A risografia está a meio caminho
entre a serigrafia e o offset.

Responsável:
Luís Alegre, Bruno Reis Santos

Morada:
Rua João Pereira da Rosa, Nº 6 – 2º
1200-236 Lisboa

Telefone:
+351 21 343 04 08

Facebook:
@stolenprints

Instagram:
stolenprints

E-mail:
stolenbooks.publisher@gmail.com

Áreas de Trabalho

Autocolantes / Cartazes / Casamentos / Edições / Formação / Impressão em papel / Impressão em planos / Impressão em serigrafia / Impressão em tecido / Mimiógrafo / Risografia / Serigrafia

Maquinaria

Máquinas de impressão riso A3 (14 cores) / Mimiógrafo stencil / Mesa de serigrafia 70-100 / Mesa de abertura de quadros 70-100

Área

70 m2

Aberta desde

2013
Stolen Prints – Fotografia: Mariella Gentile

Inicialmente utilizada nos navios (quando precisavam de gerar documentação para rápida distribuição), nos Jardins Escola e nas Juntas de Freguesia, a Risografia foi absorvida pelas Artes Gráficas para a produção de documentos gráficos.

Em atividade desde 1996, a linha de trabalho desta empresa de design editorial e a relação que estabeleceu com a área das artes plásticas, levou a Stolen Prints a optar por investir no sistema de impressão em risografia como alternativa ao sistema de impressão tradicional, em offset. As vantagens: permite gerar projetos de menores quantidades, de características mais táteis, com características plásticas lembrando as tecnologias anteriores ao digital cada vez a ser mais usada por pequenas estruturas, por todo o mundo. Numa primeira instância adquiriram uma máquina com apenas três cores e hoje são já têm catorze as cores, número considerável no universo da impressão risográfica, uma vez que é um sistema de impressão que imprime cada cor de forma independente. A meio caminho entre o processo de serigrafia e o processo de offset, a risografia é um sistema com génese nos mimeógrafos, mas mais rápido e com capacidade para maiores tiragens. Este sistema inicialmente utilizado nos navios (quando precisavam de gerar documentação para rápida distribuição), nos Jardins Escola e nas Juntas de Freguesia, etc., foi absorvido pelas Artes Gráficas para a produção cartazes, posters, livros, etc.

A máquina de risografia reproduz com algum erro de impressão e essa característica é precisamente uma das suas mais valias.

A máquina de risografia reproduz com algum erro de impressão e essa característica é precisamente uma das suas mais valias: é porque comete determinados erros, desacerto ou falhas de impressão que suscita atração. Hoje, há um cansaço da perfeição da impressão devido, eventualmente, a alguma uma nostalgia dos sistemas analógicos.

Luís Alegre, um dos sócios fundadores, completa o curso de Pintura na Escola Superior Artística do Porto. Depois vem para Lisboa e faz uma pós-graduação em design de mobiliário urbano na Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva - FRESS, a que se segue o Mestrado e o Doutoramento em Design de Comunicação na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Ao longo do seu percurso académico, mantém sempre uma ligação à prática profissional. Atualmente, a empresa está a criar uma ligação internacional com uma rede de ateliês ligados à risografia.

A risografia permite criar o miolo de um livro ou de uma pequena publicação, mas a capa dessa publicação já não deve ser usada esta técnica porque não é muito resistente ao toque. Assim, a serigrafia é um bom complemento para acabamentos de capas, cartazes, t-shirts, e também permite dar um verniz de acabamento, mesmo que a impressão seja em risografia.

As vantagens: permite gerar projetos de menores quantidades, de características mais táteis, com características plásticas lembrando as tecnologias anteriores ao digital.

Destacam-se alguns trabalhos: a WonderWall, uma impressão em tela e trabalhos relacionados com capas de livros, nomeadamente as capas dos livros de António Lobo Antunes, sobretudo as de coleções comemorativas; a coleção Elsinore da 20|20 Editora; o livro Uppercut de André Carrilho (risografia); uma edição de João Fonte Santa chamado O Colapso da Civilização, que esteve exposto no MAAT, enquadrado na exposição Utopia/Distopia.

Para Luís Alegre a centralidade é uma vantagem e ter o ateliê no Bairro Alto garante uma boa acessibilidade dos clientes. Os seus clientes são essencialmente artistas plásticos, ilustradores e outros ateliês na área do design. A Stolen Prints organiza, pontualmente, workshops.